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A importância da Gestão Patrimonial para a longevidade das empresas

Além de estar preparado para executar de forma positiva as atividades relacionadas a produtos ou serviços, é necessário organizar todas as demandas que envolvem o setor financeiro

Empreender no Brasil impõe uma série de desafios aos empresários. Além de estar preparado para executar de forma positiva as atividades relacionadas a produtos ou serviços, é necessário organizar todas as demandas que envolvem o setor financeiro. Dar a devida importância a esta área é essencial para que o planejamento estratégico e o desenvolvimento sustentável das organizações se deem como foram estruturados.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 48% das pequenas e médias empresas fecham as portas em até três anos por gestão financeira deficitária. Este dado é reflexo de como os empreendedores brasileiros ainda carecem de orientação para garantir a saúde financeira do que gerenciam.

O financeiro é um ponto de atenção constante para as companhias, sejam iniciantes ou já consolidadas no mercado. Para evitar tais riscos, um serviço que merece atenção dos empresários é a Gestão Patrimonial, ou seja, a administração dos bens de empresas – como imóveis, ativos financeiros, equipamentos e mercadorias – realizado por profissionais especializados no assunto.

A gestão patrimonial ajuda as corporações a alcançarem seus objetivos estratégicos, visando à perpetuidade do negócio no longo prazo, aumento do valor tangível do patrimônio, blindando a companhia contra riscos jurídicos e tributários, entre outros benefícios.

“Esse tema é especialmente relevante para empresas do agronegócio e indústrias, por exemplo. É um setor que utiliza muito maquinário, lida com estoques de insumos e ciclos produtivos, fatores que precisam ser gerenciados com atenção para a sustentabilidade financeira das companhias”, explica Marcelo Pedroso, líder regional da XP INC. no Paraná.

O planejamento de sucessão em empresas familiares é outro ponto importante da Gestão Patrimonial. Por mais que se evite pensar em como lidar com a perda de um familiar, afastamento por saúde, divórcio ou conflitos societários, é mais seguro agir preventivamente, quando não se tem urgência em definir a estrutura de sucessão. “Nessas situações, herdeiros ou demais partes interessadas podem ficar sem acesso aos bens por conta dos trâmites burocráticos, impactando a liquidez da família e/ou do negócio”, explica o executivo.

Para uma Gestão Patrimonial eficiente, as empresas especializadas neste serviço entendem quais os objetivos da família ou negócio. Com essa estratégia definida, é feito um inventário dos bens e avaliações desses ativos para delimitar, entre outras coisas, valor, custo de manutenção, vida útil e desvalorização ao longo do tempo. Então, os consultores podem estruturar um plano, recomendar investimentos específicos ou traçar regras para a administração dos bens em conjunto com os interessados, por exemplo.

“A gestão de patrimônio não é um assunto simples, envolve a tomada de decisões difíceis e complexas, mas necessárias para a longevidade das empresas e governança familiar. Nesse sentido, o acompanhamento profissional é bem-vindo, não só de advogados, mas também de assessores financeiros especializados em planejamento patrimonial”, finaliza Pedroso.

Existem várias formas de ofertar este serviço no mercado. As mais comuns são através de bancos ou corretoras de investimento. A XP, por exemplo, possui diversos produtos e equipes de advogados para atender as necessidades dos clientes com segurança e personalização.

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